Novas formas do combate ao sal | Saúde e Bem Estar

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Novas formas do combate ao sal

13/02/2019 |

Photo by Mira Bozhko on Unsplash Photo by Mira Bozhko on Unsplash

Estava previsto um novo imposto sobre bolachas, biscoitos, batatas fritas e flocos de cereais com excesso de sal, mas este acabou por ser eliminado do OE 2018. Ao invés disso, de acordo com a proposta de um dos partidos com assento na assembleia, pretende-se que o Governo aprove um “plano de metas de redução da quantidade de açúcar, sal e ácidos gordos trans (tipo especial de gordura) presentes nos alimentos embalados e refeições pré-confeccionadas ou fornecidas em refeitório até 2020”.

 

Francisco George, num artigo de opinião também no Jornal PÚBLICO de título “Inadiável reduzir sal” - refere que “Está cientificamente demonstrada a relação causal, em cascata, do excesso de sal na alimentação, que leva a aumento de pressão nas artérias e que, por sua vez, ‘cansa’ o coração na sua missão de ‘bomba’ para fazer circular o sangue a todas as células do corpo”. Assim Francisco Jorge pede o envolvimento de todos – “cidadãos, famílias, sociedade civil, titulares de cargos políticos, através de todos os meios” concluindo ainda, dizendo “Compreende-se assim que haja necessidade de explorar todos os mecanismos capazes de conduzirem a este objectivo da sociedade em reduzir o excesso de sal nos alimentos. Todos.”

 

Recomenda-se o consumo máximo de cinco gramas de sal por dia para adultos e três gramas para crianças, valores indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No nosso país, consome-se em média de 8 a 10 gramas por dia.