Gripes, constipações e outras infeções respiratórias | Saúde e Bem Estar

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Gripes, constipações e outras infeções respiratórias

27/01/2023 | Fernanda Cerqueira

Gripes, constipações e outras infeções respiratórias. Foto: Unsplash Gripes, constipações e outras infeções respiratórias. Foto: Unsplash

Todos os anos há, durante os meses mais frios e húmidos, uma vaga de infeções respiratórias provoca milhares de idas aos serviços de urgência e outras tantas consultas médicas. Num serviço de saúde que está sobre grande pressão devemos todos tentar evitar estas deslocações e reservar a consulta médica para situações em que a gravidade clínica assim o exija. 

Tosse, dores de garganta, congestão nasal, rouquidão e febre baixa são sintomas comuns e transversais a centenas de infeções respiratórias. Este ano, num inverno, sem máscaras e como menos desinfeção das mãos, é natural o aumento destas infeções.

A primeira resposta a estes meses mais desafiantes à nossa saúde e bem-estar reside na prevenção. Mantenha a prática regular de exercício físico e uma alimentação saudável. Sopas e chás quentes são reconfortantes, ajudam à temperatura corporal, são ricos em nutrientes e anti-inflamatórios.

Use roupa e calçado quente, protegendo-se, sobretudo, quando está na rua. Em casa, mantenha-se quente e confortável. Recorde as nossas sugestões para manter a casa quente este inverno

Não obstante todos os cuidados, se as infeções respiratórias surgirem há um amplo conjunto de cuidados que deve adotar. Se tiver tosse, dores de garganta, congestão nasal, rouquidão ou febre baixa (até 38ºC) use uma máscara e evite contactos próximos. Mantenha os cuidados com a alimentação e reforce a hidratação, resguarde-se e descanse o mais possível. Lembre-se que o nosso corpo está preparado para reagir a estas infeções e que precisa, sobretudo, de tempo e descanso para as combater.

Há um conjunto de casos em que, apesar das infeções respiratórias serem comuns, há a necessidade de cautelas adicionais.

São pessoas de risco os doentes com doença cardíaca, pulmonar ou renal crónica e os doentes com baixa imunidade como são os que fazem medicamentos imunossupressores ou com doença oncológica. É também um sinal de alerta a febre elevada, ou seja, acima dos 38ºC. Nestes casos a observação médica é importante.

Ainda assim, antes de se dirigir ao serviço de urgências deve ligar para o SNS 24 – 808 24 24 24 – Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde. O trabalho desta equipa é essencial para triagem, avaliação e encaminhamento médico.